segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Caetano Veloso

Eu sou Caetano Emanuel Viana Teles Veloso , Nasci em 7 de agosto de 1942 ,Sou músico e escritor brasileiro. Fui Considerado um dos melhores compositores do século XX,e ja fui comparado, em termos de relevância para a música pop internacional, a nomes como Bob Dylan, Bob Marley e Lennon/McCartney.


Nasci na Bahia,Sou o quinto dos oito filhos de José Teles Velloso (Seu Zezinho),ele foi empregado dos Correios, que faleceu em 13 de dezembro de 1983 aos 82 anos, e Claudionor Viana Teles Velloso (Dona Canô), nascida em 16 de setembro de 1907.Eles casaram-se em 7 de janeiro de 1931.

O nome da minha irmã foi escolhido por ele(meu pai ), inspirado em uma canção famosa da época (18 de junho de 1946) na voz do cantor Nélson Gonçalves, Maria Bethânia, do compositor Capiba. Na minha infância, fui fortemente influenciado por arte, música, desenho e pintura; as minhas maiores influências musicais desta época foram alguns cantores em voga na época, como "o rei do baião" Luiz Gonzaga, e canções de maior apelo regional, como sambas de roda e pontos de macumba. Em 1956 frequentei o auditório da Rádio Nacional, na capital fluminense, que contava com apresentações dos maiores ídolos musicais brasileiros. Em 1960 mudei para Salvador, onde aprendi a tocar violão. Me Apresentei em bares e casas noturnas de espetáculos. Nesta época, o interesse por música se intensificou. Começei cedo minha carreira e retirei um "l" de meu nome, optando por Caetano Veloso.

O meu Convivio Com a Ditadura .

Desde o início da minha carreira, Eu sempre demonstrei uma posição política contestadora, sendo até confundido como um militante de esquerda, ganhando por isso a inimizade do regime militar instituído no Brasil em 1964 e cujos governos perduraram até 1985. Por esse motivo, minhas canções foram frequentemente censuradas neste período, e algumas até banidas. Em 27 de dezembro de 1968, Eu e meu parceiro Gilberto Gil fomos presos, acusados de termos desrespeitado o hino nacional e a bandeira brasileira. Fomos levados para o quartel do Exército de Marechal Deodoro, no Rio, e tivemos nossas cabeças raspadas.

Nós fomos soltos em 19 de fevereiro de 1969, quarta-feira de cinzas, e seguimos para Salvador, onde tivemos de se manter em regime de confinamento, sem aparecer nem dar declarações em público. Em julho de 1969, após dois shows de despedida no Teatro Castro Alves, nos dias 20 e 21, Eu e Gil partimos com nossas mulheres, respectivamente as irmãs Dedé e Sandra Gadelha, para o exílio na Inglaterra. O espetáculo, precariamente gravado, se transformou no disco Barra 69, de três anos mais tarde.

Antes de partir para o exílio, em abril e maio de 1969, Eu gravei as bases de voz e violão do próximo disco, Caetano Veloso, que foram mandadas para São Paulo, onde o maestro Rogério Duprat faria os arranjos e dirigiria as gravações do disco, lançado em agosto - um dos únicos que não traz uma foto minha na capa. No repertório, destaque para as canções Atrás do trio elétrico (lançada em novembro em compacto simples com Torno a repetir), Irene feita na cadeia em homenagem à minha irmã, o grande sucesso Marinheiro só, e regravações de Carolina, de Chico Buarque (regravada muitos anos depois no CD Prenda minha) e o tango argentino Cambalache.

A canção Não identificado, desse mesmo disco, foi lançada em novembro em compacto simples, juntamente com Charles anjo 45, de Jorge Ben, em dueto com o próprio. Além disso, também trabalhei como produtor musical, com João Gilberto (João voz e violão), Jorge Mautner (Antimaldito), Gal Costa (Cantar, cujo espetáculo originado deste também foi dirigido por ele) e a irmã Maria Bethânia (Drama - Anjo Exterminado, com faixa-título da autoria), caracterizando-me também por numerosas canções gravadas por outros intérpretes.



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